Capacitação Referente à Hanseníase

Publicado em quinta, às 11h de 22 de setembro de 2022 por Sec. Saúde.

Na última segunda-feira (20/09), a Subsecretária de Saúde - Aline Maia, juntamente com a Coordenadora de Atenção Primária à Saúde - Janaina Guzzo e a Enfermeira da ESF Arranchadouro - Joana Caldas Lopes, participaram de uma importante capacitação referente à hanseníase organizado pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN), representantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES RJ) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Ressaltamos a importância que o Município de Santa Maria Madalena enxerga na Educação Permanente que proporciona aos profissionais um aprendizado constante, assim como uma atualização profissional tendo por finalidade melhorar a qualidade do atendimento, resultando em satisfação, humanização, aprimoramento técnico no exercício do trabalho por meio da construção coletiva e troca de saberes”, destacou Janaina Guzzo.

HANSENÍASE

Quanto mais cedo for o diagnóstico da hanseníase melhor, porque o tratamento cura a doença, interrompe a transmissão e previne as sequelas. É muito importante procurar um serviço de saúde quando há sintomas e espalhar essas informações para que todos saibam se cuidar.

O que é

A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes. Diagnosticar cedo é o elemento mais importante para evitar transmissão, complicações e deficiências.

Diagnóstico

Os especialistas na área afirmam que em hanseníase, a clínica é soberana. O exame de laboratório mais utilizado para auxiliar no diagnóstico é a baciloscopia, que pode ser negativa nas fases iniciais da doença, por isso, resultados negativos não excluem o diagnóstico, que deve se basear principalmente nos sintomas clínicos e epidemiologia.

Transmissão

O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente devem ser examinadas.

Sintomas

Os nervos dos membros inferiores, superiores e face vão sendo lentamente comprometidos, por isso as alterações podem passar despercebidas, muitas vezes só são detectadas quando já estão avançadas:

  • Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato;
  • Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores;
  • Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés;
  • Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos;
  • Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos, (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo;
  • Coceira ou irritação nos olhos;
  • Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.

Tratamento

É feito por meio de comprimidos que são fornecidos gratuitamente nas unidades de saúde. Devem ser tomados diariamente até o término do tratamento, isso é muito importante para alcançar a cura. Se a hanseníase não for tratada, pode causar lesões severas e irreversíveis. O tratamento cura a doença, interrompe sua transmissão e previne incapacidades físicas. Quanto mais cedo for iniciado, menores são as chances de agravamento da doença.

Assessoria de Imprensa/Comunicação - ASCOM PMSMM

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